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Dragagem do rio Arade sem data para começar


Obra de desassoreamento do canal fluvial está prometida há mais de 20 anos.


Barco solar faz passeios ecológicos no rio Arade, desde Portimão até Silves, tanto nos meses de verão como de inverno


Foto: Pedro Noel da Luz | Correio da Manhã



A obra de dragagem do rio Arade, entre Portimão e Silves, está prometida há mais de 20 anos, mas continua sem prazo para começar. Para já, o Governo revela que a única coisa que está prevista é a realização de um estudo.


O assoreamento progressivo do rio leva a que atualmente este só seja navegável durante a maré alta e apenas por embarcações de calado (dimensão do barco dentro de água) até um metro. São, por isso, poucos os barcos que chegam à cidade de Silves, apesar do potencial turístico e ambiental deste percurso fluvial.


Numa resposta por escrito aos deputados João Rebelo e Teresa Caeiro (CDS), a que o CM teve acesso, o Ministério do Mar refere apenas que "a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos tem previsto efetuar um estudo da solução técnica das referidas dragagens, tendo por base um estudo realizado pelo ex-Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos".


O referido documento, cujo estudo de impacte ambiental esteve em consulta pública no início de 2005, previa a dragagem de um canal com cerca de 11,2 km de extensão, entre as cidades de Portimão e Silves, que permitisse a navegação de embarcações de média dimensão, com calado até 1,2 metros, em qualquer altura do dia sem estar dependente da maré.


Estava também programada a requalificação ambiental da zona envolvente do rio, cujo projeto previa, entre outras coisas, a criação de sete instalações náuticas.


O estudo indicava ainda que na área do rio Arade existiam 86 espécies de aves e que o rio acolhia várias espécies juvenis de peixe.


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